sexta-feira, 10 de maio de 2013

Socialismo Latino


   As eleições na Venezuela em abril de 2013 merecem uma reflexão mais detalhada para que não incorporemos a propaganda dos meios de comunicação do grande capital.
   A Venezuela é a democracia mais antiga da América do Sul, tem liberdade de imprensa, uma constituição legitima e eleições livres regulares. Organismos internacionais sempre validaram as eleições do sistema eleitoral Venezuelano que e considerado livre de fraudes em grande escala, ou seja, um sistema confiável com instituições solidificadas.
   A revolução Bolivariana trousse a tona uma idéia socializante, um apoio a cuba e uma reforma agrária. Foram aplicadas medidas sócias que distribuíram a renda e democratizaram o lucro do petróleo que era espoliado pelo capital internacional Estadunidense. Não rompeu com o capitalismo, longe disto, mas vem num caminho muito mais avançado de justiça social do que o Brasil que nem ao menos discute a limitação da área da Propriedade Rural.
   A negativa Estadunidense em legitimar a eleição de Maduro e a incitação do insurgi mento da oposição contra o governo instituído tem o intuito de retomar o domínio sobre a exploração do petróleo e das terras que foram perdidas. Mais uma vez tentam um golpe de estado na América Latina.
   A ideologia neoliberal é propagada em todos os grandes meios de imprensa. Nenhuma voz dissonante no País ganha eco. Podemos dizer que há uma imprensa livre no Brasil? Com certeza ela depende e é financiada por interesses escusos, contra os movimentos populares e toda voz que se oponha as elites.
   Para o bem da humanidade e a liberdade dos povos é fundamental que Venezuela e Cuba possam seguir seus caminhos históricos independentes para estabelecer um debate político na América Latina e uma crescente integração dos explorados em luta contra o capital.

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