FICÇÃO ELEITORAL BRASILEIRA

A Ficção Eleitoral Brasileira

Um Projeto da elite Brasileira foi traçado para o Brasil no final dos anos 70. Que teve duas estratégias importantes. O inicio da abertura com a Anistia e a Criação do PT.

Com a volta dos anistiados alguma coisa precisava ser feita para que os grupos de revolucionários não contaminassem a sociedades com suas ideias e atuações. A liberdade sendo restaurada alguma coisa teria que controlar seus impulsos socialistas. A Reestruturação capitalista que estaria por vir traria pólvora suficiente para uma revolta popular, o desemprego em massa nas regiões industrializadas traria uma insatisfação que teria que ser contida a todo custo.

Uma serie de greves seria o ponto de inicio fundamental para que este plano fosse posto em pratica. Uma liderança carismática, ambiciosa, e confiável poderia ser o ponto de partida para ser financiada. Necessária para agregar os grupos de esquerda em um projeto eleitoral para o futuro.

Todos os intelectuais, artistas, ativistas, militantes, estudantes e demais pseudo-revolucionarios voltariam os olhos para o ABC paulista. Seria fácil construir um mito. Uma prisão de luxo completaria o quadro.

A nova ordem eleitoral daria a esquerda seu lugar de honra no PT devidamente presidido pela liderança forjada pelas elites e assessorado pelos mais ambiciosos políticos deste país. Com a militância de esquerda trabalhando para este projeto, os movimentos populares confinados em um partido, tudo ficaria mais fácil de ser manipulado.

A cada eleição as reinvindicações ficariam mais amenas. As lutas se dissipariam.

A corrente que dominou o Partido dos Trabalhadores soube jogar com as forças que o compõe, e joga com elas até hoje.

Cada militante é monitorado em grupo ou individualmente. Sua força de trabalho e usada conforme sua habilidade. Ele é hora cooptada hora expurgada segundo a necessidade e o projeto de poder da cúpula, que nada mais é do que o projeto de poder da Elite Brasileira que sustenta e financia esta cúpula. Ou melhor, financiava, pois hoje é sócia na espoliação do Estado Brasileiro.

Esta é uma hipótese bem plausível pelos fatos que acontecem hoje no país. Não é possível que a chegada de um verdadeiro partido de Esquerda ao poder não promova uma reforma agrara verdadeira. Isto é o mínimo que qualquer País de Regime Social Democrático implantou.

Esta mais que na hora dos Movimentos Populares e quem tem alguma Utopia Socialista tomarem consciência de que não estamos indo a lugar nenhum.

Precisamos de um verdadeiro Projeto Popular para o Brasil.

Paulo de Tarso

10/04/2011